terça-feira, 31 de maio de 2011

Conversas de banheiro feminino:


- Amiga, definitivamente esqueça! 

 - Pode me dizer como? Hoje pensei nele na sessão da tarde, certamente amanhã depois de postar alguma frase subliminar no msn e até que chegue a véspera massacrante do dia dos namorados o bendito ainda estará aqui vagando no meu sub consciente


- Faz Yoga amiga, isso! sempre funciona, você precisa achar um ponto de equilíbrio pra esquecer esse cafajeste.


- Um cafajeste que pra completar é de áries, meu inferno astral! 
Mas escreve só uma coisa:


- Na folha de secar as mãos?! (Risos)


- Num belo dia acordarei de manhã e o terei esquecido! Quem é Roberval? Então me sentirei livre sem aquele nó horrível no meio do meu sossego.


- É assim que se fala amiga, até porque ele é só mais um cara e você já conseguiu esquecer outros caras antes.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Você sempre aqui...

Lembrei de quando cantava pra mim, 
Aos 7 anos era tratada como gente grande, 
Você sabia me fazer sentir importante,
A menina dos seus olhos, tão importante para Deus. 
Dói saber que nada mais pode ser feito, 
Que só mais um abraço, aquele que eu nem sabia que era o último, não poderei te dar. 
Sentirei por todas as vezes que pensar em você,
Que ouvir o consolo inaceitável das pessoas de que foi melhor assim,
Que um dia nos encontraremos, no céu ou em outras vidas, 
E que Deus em sua infinita bondade confortará meu coração.
O que tenho de você? Sem fotos, cartões, bilhetes pra recordar...
A saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Resta-me apenas lembrar seu nome, sua voz, seu jeito exagerado,
Tudo o que não posso tocar, sentir ou vivenciar, e isso está me remoendo... 
Você não faz idéia do quanto...
Até quando não sei... 
Sinto saudades dos anos que passaram tão depressa, 
Do que ficou das conversas e de tudo aquilo que não poderemos mais viver. 

Te amo irmão. 



quarta-feira, 25 de maio de 2011

Nossos Mundos



Ela era de um planeta azul;


Bem, ele era de um planeta nublado; 



Ela de Netuno

Ele de Sterlim, planeta inventado por ele mesmo;

Ela cheia de manias;

Já ele adorava todas elas; 

Ela vivia com a cabeça nas nuvens;

Enquanto ele vendia algodão doce;

Parece até destino mas foi tecendo sua máquina que se conheceram;

Ela viu nele a base de seus desatinos,

Ele por sua vez se amarrou naqueles olhinhos verdes e intrigantes;

Iluminados pelo poste da pracinha;

Ela só pensava no presente;

Ele tão somente que ela era uma surpresa;

De todas as coisas opostas que curtiam, 

Amavam algo em comum:

Estar na presença um do outro, 

Mesmo um sendo noite e o outro dia, 

Sabiam-se que não giravam em torno do mesmo Sol, 

Mas sabiam-se que aquilo que sentiam se não era paixão, 

Era da mesma família,

Pois sobrava o que sobra dos corações apaixonados;

A carência. A saudade. O encantamento. Um Quase desespero, 

Uma espécie de cometa em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, 

Só não se sabe se vai ser antes ou depois de se chocar contra o solo.