Meu Deus,
eu não quero perder
esse brilho que encontro na vida,
nas coisinhas pitorescas,
sempre tão engraçadinhas
e cheias de poesia.
não me tire os olhos
esses que vejo dentro de outros olhos
que em estado de graça choram
sem saber por quê.
me deixe ser pequenina
com visão daquelas formigas
que no jardim se deslumbram infinitas
toda vez que veem
um quindim gigante.
- Carine Morais
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Serenando
Viu uma borboleta
pousar silenciosa
sobre pétalas de rosa
cuja margem estava
encoberta de orvalho e brisa
numa manhã atípica
despertando do frio.
Com galho de oliveira
escreveu em chão maciço
palavras que lhe serenavam
o pensamento:
''Em Deus nasce poesia''...
- Carine Morais
pousar silenciosa
sobre pétalas de rosa
cuja margem estava
encoberta de orvalho e brisa
numa manhã atípica
despertando do frio.
Com galho de oliveira
escreveu em chão maciço
palavras que lhe serenavam
o pensamento:
''Em Deus nasce poesia''...
- Carine Morais
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Entre fios
Tua mão desliza
por minha nuca
pra sempre ou nunca
estamos sós
entre fios soltos
como cordas vocais
a vibrar no sopro
de tua respiração.
- Carine Morais
por minha nuca
pra sempre ou nunca
estamos sós
entre fios soltos
como cordas vocais
a vibrar no sopro
de tua respiração.
- Carine Morais
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Thalythah
Thalytha
está ali
mesmo quando
aqui está.
Se fica a pensar
bem longe,
não adianta
lhe chamar,
porque seu mundo
é imaginário
onde as palavras
criam asas
e sua razão anda a pé,
não tente buscá-la
nas nuvens
ou pedi-la
para descer.
Thalytha
parece verbo
uma poesia
bem vinda
e amar
em sua língua
é Thalythar a vida.
- Carine Morais
P.s: Poesia dedicada à minha querida amiga Thalytha.
Avante
Veja bem...
há um ímpeto em seu olhar
e na garganta um soluço,
de quem deseja chorar em seu
quarto no escuro, lembranças
do passado que por hora vêm.
As coisas já findas,
ainda que infinitas,
jamais podem ser ditas:
nessas sim, encontro prazer.
Se o futuro não se calcula
em metros ou métricas
mesmo que poéticas,
tampouco se pode medir
em passos largos,
dados para trás.
- Carine Morais
há um ímpeto em seu olhar
e na garganta um soluço,
de quem deseja chorar em seu
quarto no escuro, lembranças
do passado que por hora vêm.
As coisas já findas,
ainda que infinitas,
jamais podem ser ditas:
nessas sim, encontro prazer.
Se o futuro não se calcula
em metros ou métricas
mesmo que poéticas,
tampouco se pode medir
em passos largos,
dados para trás.
- Carine Morais
P.s
Marca de carmim
teu batom uma mancha,
um desenho platônico,
tua boca uma âncora
feito isca gigante
a beliscar meus beijos.
Esperança crônica
esta espera com ânsia,
guardo teus lábios
em chamas
a carimbar meu espelho
e no canto uma frase
escrita em vermelho:
P.s: Te amo
Carine Morais
teu batom uma mancha,
um desenho platônico,
tua boca uma âncora
feito isca gigante
a beliscar meus beijos.
Esperança crônica
esta espera com ânsia,
guardo teus lábios
em chamas
a carimbar meu espelho
e no canto uma frase
escrita em vermelho:
P.s: Te amo
Carine Morais
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Lanternas
Eu queria trazer-te uns versos muito lindos
colhidos no mais íntimo de mim...
Suas palavras seriam as mais simples do mundo,
porém não sei que luz as iluminaria
que terias de fechar teus olhos para as ouvir...
Sim! Uma luz que viria de dentro delas,
como essa que acende inesperadas cores
nas lanternas chinesas de papel!
Trago-te palavras, apenas... e que estão escritas
do lado de fora do papel...
Não sei, eu nunca soube o que dizer-te
e este poema vai morrendo, ardente e puro,
ao vento da poesia...
como uma pobre lanterna que incendiou!
- Mario Quinta
colhidos no mais íntimo de mim...
Suas palavras seriam as mais simples do mundo,
porém não sei que luz as iluminaria
que terias de fechar teus olhos para as ouvir...
Sim! Uma luz que viria de dentro delas,
como essa que acende inesperadas cores
nas lanternas chinesas de papel!
Trago-te palavras, apenas... e que estão escritas
do lado de fora do papel...
Não sei, eu nunca soube o que dizer-te
e este poema vai morrendo, ardente e puro,
ao vento da poesia...
como uma pobre lanterna que incendiou!
- Mario Quinta
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Chamego
Chico chora por Antonia
chega a ficar sem jeito
de tanta dor que dá no peito.
dá de noite que passa
o braço no travesseiro
cabeça de Tonha não está
seu cacho cheiroso
que enrolava antes de deitar
também não está mais lá
o cheiro ficou ali
parado acumulando saudade
cada vez que Chico
chega o nariz pra cheirar
quisera ela chegasse risonha
chiando baixinho
como se fosse ficar:
Ei Chico: te amo...
chegue mais pra cá.
- Carine Morais
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