segunda-feira, 10 de março de 2014

Infinitude

Meu coração se alegra sempre que leio Adélia
é uma flor que nasce menina
num campo cheio de sabedoria

os saberes são galhos verdes que cintilam os olhos

e vão desabrochando suas palavras divinas

sem pensar no depois

Adélia é hoje
é um agora infinito
uma gratidão imensa 
maior que o campo de flores meninas

que sempre nascem sabidas 
até onde não se pode mais ver.

- Carine Morais

Um comentário:

  1. Agrade-me muito o termo 'infinitude'. Se Adélia faz desabrochar palavras divinas sem pensar no depois, e se ela é hoje num infinito, penso que também me alegraria sempre que a lesse, porque tais palavras desabrochariam em meu peito amores inimagináveis e eternos. Contudo (e Adélia há de perdoar-me), por hoje (quem sabe por um hoje eterno) vou ficar com tuas mãos, como nascedouro de encantamentos de infinitudes. Porque encantamentos também podem ser eternos, preciosa amiga. Lembras-me não sei que poeta ou poetisa. Beijosssss

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