terça-feira, 27 de novembro de 2012

Chuviscando

Eu escrevo porque chove.
Enquanto sinto a boca seca, outras águas me transbordam.
Quando escrevo molho a palavra com a ponta da caneta, mato a sede, me liberto, derramo chuva no papel.

- Carine Morais

8 comentários:

  1. Suaves versos. Como o frescor de uma leve chuva que cai, fonte de inspiração para a mais pura poesia. Parabéns pelo talento, Carine. Fique com Deus. Obrigado por me permitir comentar neste espaço.

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  2. Olá Geraldo,
    Fico feliz com sua presença aqui no blog. Seja bem vindo!
    Agradeço o carinho, o espaço é nosso. Volte sempre que desejar.

    Abraços!

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  3. Escrever realmente é como uma chuva torrencial, que começa com alguns pingos tímidos e em alguns minutos ja molhou tudo... Escrever é realmente lavar a alma!
    Lindo verso! Bjs

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    1. Oi Flor,
      Linda descrição: escrever é realmente lavar a alma!
      Assino em baixo.:)
      Obrigada pela visita.

      Beijos meus!

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  4. Oi, Ca, bom dia!!
    Que secreto e misterioso desígnio de nosso coração, que não consigamos expressar na fala o que transborda na folha! Ah, quantas vezes gostaríamos de nos derramar como chuva em público, em presença de outrem, mas só o conseguimos mesmo na solidão de um quarto e uma folha. Mistérios dos escritores... Nesse momento, por exemplo, bem aqui, eu estive pensando: ei, que bom que eu pudesse estar tomando um sorvete com a Cá agora, no plano piloto, no shopping novo, num banco sob uma árvore, e dizer a ela: miguxinha, seus textos são incríveis, conta o segredo aí, vai! não seja egoísta, menina!
    Mas, nesse mesmo presente, percebo que a boca ficou seca, o sorvete não veio, ou a sombra, o banco... Só veio mesmo uma torrente de palavras, molhando os dedos num "papel" imaginário...
    Um beijo carinhoso
    Doces sonhos
    Lello

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    1. Que coisa mais linda Lello!
      Sabe, o segredo está nos olhos de quem vê, está aí por detrás dos teus olhos, castanhos, verdes ou azuis, da sua visão de poesia, na verdade o segredo pode até existir, mas acredito mesmo que ele seja mistério, uma boa imaginação, bem assim como essa sua, a propósito o sorvete estava delicioso, a tarde agradável no banco de praça, as árvores e suas sombras fresquinhas. Seria uma honra recebe-lo aqui em Brasília, vai que numa dessas suas viagens, onde você escreve coisas lindas na nuvem, acabe passando por aqui? Então continuará tendo seu precioso papel imaginário, mas com uma história real para contar.

      Beijos meus:*

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  5. E nesse rio da escrita, flui a vida. O solo fértil da criação necessita dessa chuva de talento com as palavras. Muito lindo texto. Abraços

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  6. Que chuvas de palavras divinas caiam sempre sobre nós.
    Obrigada Paulo!

    Forte abraço.

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