sábado, 4 de dezembro de 2010

Amoré

Amora, muito prazer!

Posso ser doce e às vezes azeda, depende muito do meu estado de espírito. Tem dia que acordo legalzinha, sorriso fácil, uma fase que demora a passar inclusive, porém haverá dias em que você me verá "naqueles dias", literalmente, que minha paciência estará dieth, zero açúcar, então conhecerá meu lado azedo (recomendo que evite conhecê-lo), fazer o que? Ele existe... Fico extremamente sensitiva aos inconvenientes e folgados, aqueles do tipo "sem noção", aproveito a deixa e ponho em prática uma palavrinha curta e grossa, digna de verdadeiros milagres: "não", e sem culpa alguma por isso, por que dizer não é uma delícia, não mata, não engorda e nem  faz mal.
Sou autocrítica e auto controlada, não se assuste em me ver roxa de raiva ou vermelha de vergonha, depende muito do assunto e de como as palavras vão me atingir. 
Às vezes pareço de vidro, e sou! Se me joga no chão me despedaço, mas se me pisa te corto.
Meu avô me dizia que sou o remédio das pessoas amargas e veneno para os diabéticos, ele estava certo, não perco tempo com pessoas insossas, elas sugam demais da gente.
Quando madura jogo charme, faço corpo mole, mas verde nem me arrisco, me sinto insegura, tenho essas neuras também, você vai entender.
Sou docinha, mas não sou boba, não me confunda, ou irei confundir você. Menina doce quando sou Amora, mulher que lembra "amora", "amar", "moral", ora! Serei tantas por onde eu for e quando pensar em mim você também se lembrará de amor. 

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