sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Lanternas

Eu queria trazer-te uns versos muito lindos
colhidos no mais íntimo de mim...
Suas palavras seriam as mais simples do mundo,
porém não sei que luz as iluminaria
que terias de fechar teus olhos para as ouvir...
Sim! Uma luz que viria de dentro delas,
como essa que acende inesperadas cores
nas lanternas chinesas de papel!
Trago-te palavras, apenas... e que estão escritas
do lado de fora do papel... 

Não sei, eu nunca soube o que dizer-te
e este poema vai morrendo, ardente e puro, 

ao vento da poesia...
como uma pobre lanterna que incendiou!


- Mario Quinta

4 comentários:

  1. Mario é um de meus poetas preferidos e não deixou a desejar com mais este lindo poema que jamais eu havia lido antes...
    Acho que ele trouxe esses versos mais lindos com palavras simples, com palavra fora do papel e tudo, até mesmo com o incêndio da pobre lanterna ele disse o que queria dizer e fez poesia.
    Belíssimo encanto, Carine!
    Grande beijo! *-*

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    1. Mário Quintana nos acende a vida com suas lanternas em forma de poesia.
      É sempre uma luz à vida poder ler o que ele nos deixou.

      Obrigada Mirthy!
      beijos meus

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  2. Lanternas chinesas terá sido um dos poemas mais meigos que Quintana compôs, com aquela ternura juvenil de um rapazola apaixonadinho e escritor de versos. Se me tivesse sido estendido o dom, seria eu poeta. A imagem me foi preciosa. Tens um gosto que revela a cada passo a riqueza de teu coração.
    Beijos

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    1. Fiquei imaginando o Mário com essa sua descrição encantadora de rapazola apaixonadinho tal como ele.
      Para mim você já é um grande poeta e não aceito contra-argumentos. rs

      Obrigada por lanternar
      seus pensamentos aqui!

      Beijos

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