quinta-feira, 29 de maio de 2014

Plantio


Corria até o extenso jardim arrancava uma pequena florzinha e voltava sorridente a tropeçar por entre matos e espinhos, pensava com seus botões ou seriam com suas sementes?
- Ora! a vida não seria um campo verde como este?
a recompesa vem sempre de uma longa caminhada, onde os frutos da terra são colhidos conforme o plantio. É certo que vez ou outra apareciam flores em seu quintal sem que ela as tivesse plantado... Concluia sem muitos rodeios: - há presentes que são divinos e a estes apenas recebemos, entender é para as sementes.

- Carine Morais


3 comentários:

  1. Belo em extremo. Como tiras beleza de uma imagem! Ou, consertando-me, eu diria: como uma imagem tira tanto belo de ti. Pensar com as sementes ou flores em botão sobre a vida é absorvê-la, sim. Não necessariamente entende-la, mas absorver sua energia vital, resplender! Aparecem flores em nossos quintais que não plantamos. O ‘vento’ as traz. Flores raras a que, olhando bem, diríamos que sempre deveriam ter estado ali, e que será difícil ver o quintal sem elas. Mas, enigma da vida, elas se vão, embora não fosse necessariamente uma obrigação. É que elas têm outros quintais a adornar com sua graça e beleza. E temos que aceitar que assim seja, que fazer?! És bela. Um belo sorriso a ti. Beijosssssssss

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    1. Sabe amigo, as imagens e eu temos um eterno caso de troca de sentimentos, por vezes tiram de mim, por vezes encontro o que preciso nelas. rsrs Vejo que as imagens também trocam figurinhas com voce. rsrs É sempre um fascinio.
      As flores são misteriosamente lindas, sempre que chegam ou por algum motivo saem de nossas vidas, é preciso ter esse olhar compreensivel de que elas enfeitarão outros lugares. Isto é belo, um coração grato sempre enxerga o tempo bom e aprende com os dificeis que surgem.

      A ti muitas flores!! tens sido um cravo enquanto escrevo neste simples campo chamado blog.
      Não compreendo tanto, apenas agradeço. E muito!

      Obrigada!!

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  2. Foi um prazer nos falarmos hoje, e seu texto tem uma relação direta com outros dois textos que escrevi, onde um deles destaca uma rica metáfora entre a construção de nossa história de vida e a construção de uma casa onde vivemos, e o outro texto, o diálogo entre um poeta e uma flor que já deveria ter perdido o seu brilho, mas que insiste em brilhar para falar pela última vez com esse poeta que a contempla. Abraço!

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