Eles eram um para o outro uma espécie de Éden encantado, moravam num jardim cheio de flores coloridas e borboletas azuis, lugar que se plantava toda a esperança de um futuro bom, de uma vida tranquila partilhada a dois. Era ali que se colhiam os melhores beijos, as rosas mais macias da estação, os sorrisos ofertados eram luzes que aqueciam o que semeavam e os passarinhos serelepes sorriam em consentimento do quanto àquilo era bom. Ela era flor, era cuidada e nenhuma outra mão poderia tocá-la. Por muito tempo foram regados com os sentimentos mais nobres que se pode existir, era um jardim repleto de vida, tudo era festa, e ele: o cravo rei.
Mas um dia veio tempestade, vento forte que carrega tudo, veio peste, veio praga, ervas daninhas que se infiltraram. A grama ficou seca, o céu perdeu a cor, o cravo que amava a flor, deixou de ama-la. A flor que amava o cravo pedia pra Deus pra aquilo tudo acabar. E acabou. Sem jardim, sem borboletas, sem cravo, sem flor, só um sentimento restou da tristeza que levou tudo, menos o amor.
Carine Morais
Una delicia de Relato en el que el Amor perduro a Tempestades y circunstancias adversas.
ResponderExcluirAbraços e beijos.
Obrigada querido Pedro!
ExcluirO amor é mesmo calmaria.
Beijos e abraços!