Enquanto é noite
tenho visto estar o mundo,
Mas quando é dia
tenho tato, calo e mudo,
torto,
tonto,
tento,
tateio,
Ao vento me jogo,
por vezes titubeio,
Peco, erro, acerto em cheio.
Sou do tipo temperamental,
em face das horas luto.
Quanto ao tempo,
tenho estado,
atento a quase tudo.
- Carine Morais
E eu desatento ao mundo.
ResponderExcluirUm beijo
A distração também é vital.
ExcluirComo dizia Alberto Caeiro: sentir é estar distraído.
Beijos, obrigada Paulo, por sua visita!
Lindo poema, para ler e reler, essa aliteração faz perfeitamente o tic-tac do relógio.
ResponderExcluirObrigada, querido amigo Paulo,
Excluirpara nós que escrevemos, as batidas do relógio se transformam em inspiração.
Abraço forte!
Clap, clap clap!
ResponderExcluirBelíssimo poema Menina!
"Quanto ao tempo
tenho estado,
atento a quase tudo'"
Tatiana,
ResponderExcluirAos seus aplausos fico de pé!
Sempre uma grande honra vê-la por aqui.
Obrigada!
Beijos